
Levantamento planialtimétrico com drone em Belém: como é feito, benefícios e aplicações
O levantamento planialtimétrico com drone em Belém combina alta precisão topográfica com a agilidade de voos automatizados para gerar informações confiáveis sobre o relevo e os limites de um terreno.
Em uma cidade com clima úmido, vegetação densa e desafios logísticos, a tecnologia aérea reduz tempo, custos e riscos operacionais, permitindo que empresas e órgãos públicos obtenham dados detalhados em prazos curtos e com qualidade superior aos métodos convencionais.
Como funciona o levantamento planialtimétrico?
O levantamento planialtimétrico registra posição horizontal e altitude exata de cada ponto, criando representações precisas do terreno em duas e três dimensões.
Essa base é fundamental para obras de engenharia, estudos ambientais, projetos de mineração e planejamento urbano.
Com drones, a coleta deixa de depender de longos deslocamentos e medições manuais, passando a acontecer a partir de voos programados que capturam imagens de alta resolução e dados georreferenciados.
Esses dados são processados para gerar ortomosaicos, modelos digitais de terreno (DTM), modelos digitais de superfície (DSM) e curvas de nível compatíveis com CAD e SIG.
Vale a pena utilizar levantamento planialtimétrico em Belém:
O clima equatorial de Belém traz desafios como chuvas frequentes, variações de luminosidade e presença de áreas alagadas ou de difícil acesso.
Nessas condições, o levantamento aéreo com drone oferece vantagens claras:
- Agilidade na execução, permitindo cobrir grandes áreas em poucas horas
- Segurança operacional, reduzindo exposição da equipe a riscos em campo
- Precisão centimétrica, especialmente com RTK ou PPK
- Baixo impacto ambiental, sem necessidade de abrir acessos ou alterar a vegetação
Essa abordagem também facilita aproveitar janelas de tempo seco, comuns entre períodos de chuva, garantindo dados sem distorções causadas por variações climáticas.
Como o levantamento é feito na prática
O processo envolve planejamento detalhado, operação controlada e processamento técnico criterioso. Cada fase influencia diretamente o resultado final.
Planejamento e análise prévia
A equipe estuda a área, define altura e velocidade de voo, escolhe a sobreposição ideal das imagens e verifica a viabilidade de instalar GCPs (pontos de controle no solo).
Também confirma autorizações junto à ANAC e, quando necessário, licenças ambientais.
Reconhecimento de campo
Antes do voo, técnicos percorrem o entorno para identificar obstáculos como árvores altas, redes elétricas e torres.
Isto é, eles avaliam o sinal GNSS e definem pontos de decolagem e pouso seguros.
Coleta aérea
O drone segue rotas programadas com sobreposição frontal de pelo menos 70% e lateral de 60%, ajustando a altura conforme a resolução desejada.
Em áreas urbanas, a operação respeita perímetros de segurança e restrições de tráfego aéreo.
Georreferenciamento preciso
O uso de RTK ou PPK insere coordenadas exatas em cada imagem, eliminando distorções. GCPs instalados em campo servem como referência para validar a precisão durante o processamento.
Processamento e geração de produtos
As imagens são alinhadas, filtradas e convertidas em nuvem de pontos, DTM, DSM e ortomosaico.
O trabalho costuma incluir a remoção de ruídos, classificação de superfícies e geração de curvas de nível compatíveis com softwares técnicos.
Validação e entrega
O material é comparado com pontos de referência coletados em campo.
Somente após essa checagem devem ser entregues os arquivos finais e o relatório técnico com metodologia, precisão e recomendações de uso.

Equipamentos e tecnologias utilizadas
A escolha do sensor e do drone varia conforme o objetivo do levantamento:
- Câmera RGB para áreas abertas e projetos de urbanismo
- Multiespectral para monitoramento de vegetação e estudos ambientais
- LiDAR embarcado para mapear áreas com cobertura vegetal densa
Todos os drones contam com GNSS integrado, base RTK, redundância de baterias e recursos de segurança para evitar perda de dados.
Aplicações no contexto de Belém
O levantamento planialtimétrico com drone atende demandas que vão de obras públicas a licenciamento ambiental:
- Mapeamento para drenagem e controle de alagamentos
- Planejamento e expansão de áreas urbanas
- Projetos de infraestrutura viária e portuária
- Planejamento de lavras e monitoramento de barragens em mineração
- Estudos ambientais para preservação de manguezais e áreas de várzea
Os produtos gerados se integram diretamente a QGIS, ArcGIS, AutoCAD e plataformas BIM, acelerando análises e decisões.
RTK ou PPK: qual escolher
- RTK: indicado para áreas com base de referência próxima, garantindo correção imediata
- PPK: ideal para locais remotos, permitindo correção posterior sem perda de precisão
Ambos, combinados a GCPs, entregam resultados confiáveis para projetos técnicos exigentes.
Geoscan: especialista em levantamento planialtimétrico em Belém
A Geoscan atua em todo o território nacional e conta com bases operacionais no Mato Grosso e Pará, além de escritórios em Fortaleza e Belo Horizonte.
Com mais de 400 projetos realizados, a empresa alia tecnologia de ponta, equipe qualificada e conhecimento das particularidades de cada região.
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